quinta-feira, 20 de maio de 2010

O absurdo do vazamento de petróleo no Golfo do México

Há exatamente um mês, o Golfe do México sofre com um vazamento de petróleo interrupto, proveniente de um acidente com uma plataforma americana que atua na costa do estado da Louisiana.

Com a explosão, a plataforma de petróleo afundou e a falha do equipamento de emergência deixou a tampa do poço aberta desde então, a 1,5 mil metros de profundidade. São milhões de litros de óleo sendo despejados no mar e o pior é que não há uma previsão do final dessa catástrofe ambiental.

Várias medidas estão sendo tomadas, mas até agora nenhuma delas solucionou o problema. Fica a dúvida de quando tempo o meio ambiente vai sofrer por uma falha relacionada à extração de um recurso natural.

Será que as medidas do governo serão eficientes? A preocupação com o caso está relacionada com a perda econômica ou com a do meio ambiente? Ninguém pensou na possibilidade de um acidente como esse? Qual será a solução do problema?

Tenho a impressão que se preocuparam realmente com o vazamento quando as correntes marinhas levaram o óleo em direções não esperadas, alcançando o Atlântico, incluindo ilhas da Flórida e a costa norte de Cuba, e justo Cuba.

Fica a revolta pelo o acidente, a revolta com o descaso e ainda com o despreparo para solucionar grandes acidentes como esse.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

E adivinha quem come o peixe?

Estava buscando uma notícia para postar aqui (no renascimento do Realidade Natural) e uma me chamou bastante a atenção. Quando terminei de lê-la encontrei uma outra notícia dentro daquela que li. Sempre que nós pensamos em meio ambiente, associamos o tema com o fim, a redução, ou a modificação da fauna e da flora do mundo. Mas, porque é que nos esquecemos, na maioria das vezes, que se a natureza se modificará, quem mais sairá perdendo somos nós?

A notícia da Folha Online falava sobre a quantidade de lixo que foi recolhida das correntes marítimas, no ano passado durante um dia de limpeza que acontece anualmente. O número divulgado pelo grupo Conservação Oceânica foi de mais de 10 milhões de peças de lixo, com a colaboração de aproximadamente meio milhão de voluntários.

(Este ano o dia da limpeza está previsto para 25 de setembro)

Como a coleta teve âmbito mundial, o país vencedor foi os Estados Unidos que recolheu 40% do lixo calculado, isto porque a quantidade de voluntários na ação era bastante grande – o que faz muita diferença na hora da limpeza.

Os lixos encontrados no mar norte-americano eram coisas como, tampas de garrafas, embalagens de latas de cerveja, pontas de cigarro, máquinas de lavar, materiais de construção, fraldas, preservativos e lixo médico.

O cenário é bastante preocupante. Cerca de 20% dos itens coletados representa ameaça à saúde pública. Além disso, os animais marinhos podem ingerir plástico flutuante, já que quando se acumulam nos oceanos, ficam muito parecidos com organismos dos plânctons.

Ou seja, se peixes e outros animais estão ingerindo este tipo de material, e dessa forma absorvem as toxinas dos plásticos, o ponto final do peixe, são as pessoas que o comem. E adivinha quem come o peixe?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A esperança chama-se reciclagem

A principal dúvida que as pessoas têm em relação à questão da reciclagem é se ela realmente funciona e até que ponto é essencial para a sobrevivência da população e para garantir o futuro da humanidade.

È ai que se chega à questão do desenvolvimento sustentável, ou seja, suprir as necessidades básicas da atual geração sem prejudicar a de gerações futuras. Partindo desse conceito a grande ferramenta para a garantia de vida das populações é a questão do lixo. Recentemente cientistas se basearam na utilização da teoria dos 3 R’s como tentativa para esse problema mundial. O primeiro é a redução, que se refere à economia e o consumo consciente; o segundo a reutilização, que é o máximo aproveitamento dos materiais; e por último tão importante quanto os primeiros vem a reciclagem, que faz os materiais retornar em à cadeia produtiva para um novo ciclo de utilização.
É como afirma a estudante de Saneamento e Controle Ambiental, com ênfase em reciclagem, da UNICAMP, Maria Esther Antunes de Toledo: “Antes de se reciclar é necessário pensarmos em reduzir o consumo de produtos, despertando na população a noção de consumo consciente”.

Com o aumento acelerado da população mundial e consequentemente do lixo produzido, mais do que nunca é necessária a conscientização dos cidadãos do mundo para cada um fazer sua parte. Segundo Maria Esther: “ Segregar o resíduo e destinar à coleta seletiva é uma parte deste processo e essencial mas lembrando que a mudança de hábitos é inquestionavelmente o principal, pois só assim conseguiremos preservar o meio ambiente”.

Mas de acordo com o dono da empresa GTF que comercializa materiais para reciclagem, Roberto Torres, uma noticia animadora: A população nos trás cada vez mais produtos para a reciclagem porque aumentou o conceito de cuidar do meio ambiente. São materiais que eram jogados no lixo e que hoje em dia são trazidos para transformar o velho em novo, com preocupação voltada à natureza e posteriormente serem usados para fabricação de outros produtos”.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Movimento escoteiro atua com a natureza

O escotismo foi fundado em 1907, por Baden-Powel, que a partir dos bons resultados do acampamento que ocorreu na Ilha de Brownsea, onde participaram vinte rapazes de 12 a 16 anos, começou a escrever o livro Escotismo para Rapazes, dando origem ao movimento escoteiro.

Neste acampamento, o criador do escotismo ensinava técnicas de primeiro socorros, observação, segurança, orientação, focando as lições de sobrevivência na cidade e na floresta.

O movimento escoteiro sempre ensinou as práticas que Baden-Powell passou para os jovens no acampamento de Brownsea. É um movimento que não tem restrições de idade, qualquer um pode iniciar sua vida escoteira aos sete anos ou aos cinqüenta, e ainda assim tomar consciência do que prega e ensina o escotismo.

Os escoteiros aprendem cuidados que devem ter durante os acampamentos com a natureza. Os mais velhos orientam os mais novos para evitarem desmatar de forma desnecessária. Quanto ao lixo, utilizam-se fossas líquidas e fossas sólidas, para jogar o que é orgânico. Já os lixos inorgânicos são deixados no local de coleta mais próximo do acampamento.

André Spina, escoteiro há 17 anos, lembra que existe uma frase que é sempre dita durante os acampamentos e passeios: “O escoteiro deixa o local melhor do que encontrou”. Para Spina, um dos fatos que marcou sua vida escoteira aconteceu no ano de 2006, quando uma ação dos escoteiros em toda cidade de São Paulo bateu o recorde mundial de plantação de árvores em poucos minutos. “Sei que muitas dessas árvores morreram rápido, mas até hoje quando passo pela região ainda vejo algumas, e de certa forma me sinto feliz por ter ajudado”, revela.

Carlos Murata é mais novo no escotismo, iniciou no movimento há 5 anos e já sente as mudanças na sua personalidade, pois percebe que se tornou mais amigo da natureza. Nos últimos anos, passou a respeitar mais o próximo e a fazer sempre o seu melhor possível.

Vale lembrar que a sexta lei escoteira diz: O escoteiro é bom para os animais e as plantas. E há quem diga que jogar um papel na rua do lado de um escoteiro é assinar a sentença de morte.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Tratamentos naturais são cada vez mais procurados


Plantas medicinais são plantas que contêm substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas. Muitas delas são levemente tóxicas devendo ser usadas em pequenas doses, para que o efeito seja ideal.

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual, chamada de fitoterapia. A fitoterapia é a utilização de vegetais em preparações farmacêuticas (extratos, pomadas, tinturas e cápsulas) para o tratamento de doenças, manutenção e recuperação da saúde.

Cada vez mais a Fitoterapia vem sendo aplicada nas mais variadas especialidades médicas. Abrangendo desde a Clínica Geral até especialidades como a Dermatologia e a Metabologia.

A Metobologia é o estudo do metabolismo humano, ou seja, das transformações energéticas que dão ao ser humano a vida, tendo como fonte a energia dos alimentos que consome.

Vendo por essa especialidade, os estudiosos se preocupam dominantemente com o equilíbrio total do corpo e da saúde.

A farmacêutica Daniela Biff Alcântara afirmou que existe sim uma real eficácia em tratamentos feitos pela fitoterapia. E que inclusive, são realizados testes de controle de qualidade para as plantas medicinais, assim dando ao usuário a confiabilidade que sempre existiu nos medicamentos químicos.

Daniela afirma ainda, que vários laboratórios farmacêuticos famosos, confiáveis e de excelente qualidade usam plantas medicinais para seus medicamentos. Dá exemplos de laboratórios como o Herbário e o Ache (este acaba de dividir suas manipulações, parte para medicamentos naturais e a outra para os químicos).

A farmacêutica trabalha em duas drogarias e diz que muitos clientes procuram medicamentos fitoterápicos, aumento que se deve a comprovação de sua eficácia e a não ingestão de medicamentos químicos.

Os fitoterápicos mais procurados, segundo Daniela: “ Pedidos por ginkgo biloba, alcachofra composta, sene e ômega três – cápsula vitamínica, extraído do óleo de peixe – aparecem a todo momento. E ainda emagrecedores como: redufim, bioreduz e quitosana.”

Conversei também, com a vendedora da loja Melissa especializada em produtos naturais, Regina Oliveira. Ela comentou que as vendas aumentaram demais de uns tempos para cá e que quanto mais os valores medicinais são encontrados nas plantas mais procura há de determinados produtos.

“A televisão ajudou bastante o aumento de vendas, vários programas já abordaram questões da medicina natural e sua eficácia, a procura se intensifica quando isso ocorre.”, diz Regina. Ela afirmou ainda, que a procura maior dos clientes é de ervas emagrecedoras, principalmente do chá verde.

A usuária da medicina natural, Maria Aparecida Dal’Jovem, relata que é uma forma natural, barata e eficaz de se tratar, e ainda que por não ter química não agride o estomago. Aparecida diz utilizar muito do chá de boldo para azia, chá de hortelã e camomila para acalmar.